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terça-feira, 28 de abril de 2015

Lição 5 - JESUS Escolhe Seus Discípulos


Lição 5
3 de maio de 2015
Jesus Escolhe seus Discípulos

TEXTO ÁUREO
"E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo." (Lc 14.27)
VERDADE PRÁTICA
O chamado para a salvação é de graça, mas o discipulado tem custos.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 4.15,31
Jesus, o Mestre por excelência e nosso exemplo
Terça - Lc 11.1-4
Jesus não somente ensinou com palavras, mas também pelo exemplo
Quarta - Lc 9.57-62
Jesus se utilizou de vários métodos em seu ministério de ensino
Quinta - Lc 14.25-27
Jesus demonstra o alto custo do discipulado
Sexta - Lc 9.23
O Senhor Jesus Cristo e a preparação dos discípulos
Sábado - Lc 9.1-12
A missão dos discípulos era árdua, mas o Mestre estaria com eles

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 14.25-35
25 - Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
26 - Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 - E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.
28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 - dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
31 - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
32 - De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.
33 - Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
34 - Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará?
35 - Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

HINOS SUGERIDOS: 115, 127, 132 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Mostrar como se deu a escolha e a chamada dos primeiros discípulos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
·                     I.    Analisar a vida de Jesus enquanto Mestre.
·                     II.   Explicar como se deu o chamado dos discípulos. 
·                     III.  Saber como foi o treinamento dos primeiros discípulos.
·                     IV. Analisar a missão de Jesus e de seus discípulos.
INTRODUÇÃO

Como crentes, temos consciência do valor que a pregação da Palavra tem para a construção do Reino de Deus. Todavia, quando lemos os Evangelhos, acabamos descobrindo que Jesus, durante o seu ministério terreno, ensinou mais do que pregou. Na verdade, suas pregações, mesmo quando proclamações, eram recheadas de conteúdo pedagógico. Esses fatos nos mostram a importância que o ensino tem para um aprendizado eficiente. Nesta lição, aprenderemos com o Mestre dos mestres como Ele ensinou os seus seguidores e como, dentre eles, formou seus discípulos. 

I – O MESTRE

1. Seu ensino.  Jesus, o homem perfeito, foi o Mestre por excelência. A maior parte do seu ministério foi dedicada a ensinar e a preparar os seus discípulos (Lc 4.15,31; 5.3,17; 6.6; 11.1,2; 13.10; 19.47). Portanto, o ministério de Jesus foi centralizado no ensino. As Escrituras registram que as pessoas ficavam maravilhadas com o ensino do Senhor (Lc 4.22). Elas já estavam acostumadas a ouvir os mestres judeus ensinando nas sinagogas (Lc 4.20). Porém, quando ouviram Jesus ensinando, logo perceberam algo diferente! (Mt 7.28,29) O que era? Ele as ensinava com autoridade, e não apenas reproduzindo o que os outros disseram. A natureza de seu ensino era diferente - seu ensino era de origem divina (Jo 7.16).  

2. Seu exemplo. Jesus ensinou seus discípulos através do exemplo: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.15). Isso o distanciou dos escribas e fariseus que ensinavam, mas não praticavam o que ensinavam (Mt 23.3). Os discípulos se sentiram motivados a orar quando viram seu Mestre orando (Lc 11.1-4). As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes práticas. De nada adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações (Tg 1.22). O povo se convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve. Por isso, o Mestre exortou os seus discípulos a serem exemplos (Mt 5.16).

PONTO CENTRAL
Para ser discípulo de Jesus é preciso renunciar a tudo, tomar a cruz e segui-lo.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Jesus é o Mestre por excelência.

CONHEÇA MAIS
*Jesus e os discípulos
"Discípulo era um termo comum no século I para uma pessoa que era um seguidor compromissado de um líder religioso, filósofo ou político. No mundo judaico, o termo era particularmente usado para os estudantes de um rabi, ou mestre religioso. Nos Evangelhos, João Batista e os fariseus tinham grupos de discípulos (Mc 2.18; Mt 22.15,16)."  Para conhecer mais leia Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p. 69 

II – O CHAMADO

1. O método. Os teólogos têm observado que o método usado por Jesus para recrutar seus discípulos é variado. De fato, a Escritura mostra que algumas vezes a iniciativa do chamamento parte do próprio Senhor Jesus. Enquanto pregava e ensinava, Jesus observava as pessoas a quem iria chamar (Mc 1.16-20). Em alguns casos, o chamamento veio através da indicação do Batista (Jo 1.35-39). Houve também pessoas que se ofereceram para serem seguidoras de Jesus (Lc 9.57,58,61,62). E, finalmente, existiram os que foram conduzidos até Jesus por intermédio de amigos (Jo 1.40-42,45,46). Dessa forma, todas as classes foram alcançadas por Jesus. E foi dentre esses seguidores que Jesus chamou doze para serem seus apóstolos (Lc 6.13-16). 

2. O custo. Jesus deixa bem claro quais são as implicações envolvidas na vida daquele que aceitasse o chamado para ser seu discípulo. Tornar-se discípulo é bem diferente de se tornar um simples aluno. No discipulado, o seguidor passa a conviver com o mestre, enquanto na relação professor-aluno essa prática não está presente. O aprendizado acontece diuturnamente, e não apenas durante algumas aulas dadas em domicílio ou numa sala. Quem quiser segui-lo deve, portanto, avaliar os custos. Seguir a Cristo envolve renúncia, significa submissão total a Ele. Jesus lembrou as pessoas desse custo, pois não queria que o seguisse apenas por empolgação (Lc 14.25-27). Muitos querem ser discípulos mas não querem renunciar nada. Às vezes precisamos sacrificar até mesmo o nosso relacionamento religioso na família, abrir mão de algumas coisas para seguir a Jesus. O que o Mestre está requerendo de você? 

SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus chamou doze discípulos para estar com Ele.

III-O TREINAMENTO

1. Mudança de destino. No treinamento dado aos discípulos, a cruz ocupa um lugar central nos ensinamentos do Mestre (Lc 9.23; 14.27). A cruz de Cristo aparece como um divisor de águas na vida dos discípulos. Uma mudança de rumo ou destino. A vida com Cristo é cheia de vida, na verdade vida em abundância (Jo 10.10). Mas por outro lado, é uma vida para a morte! Quem não estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico. A cruz muda o destino daquele que se torna seguidor de Jesus. Ela garante paz e vida eterna, mas somente para aqueles que morrerem para este mundo.

2. Mudança de valores. Lucas mostra Jesus instruindo os Doze antes de enviá-los em missão evangelística (Lc 9.1-6) e, posteriormente, enviando outros setenta após dar-lhes também instruções detalhadas (Lc 10.1-12). Para chegar a esse ponto, muitas coisas precisaram ser mudadas na vida desses discípulos.  Uma delas, e muito importante, foi a mudança de mentalidade dos discípulos. Jesus mudou a forma de pensar deles. Seus discípulos não poderiam mais, por exemplo, possuir uma mente materialista como os gentios, que não conheciam a Deus (Lc 12.22,30). Quem conhece a Jesus de verdade não fica preocupado com o amanhã, com as coisas deste mundo, pois sabe que Ele, o Bom Pastor, supre cada uma das nossas necessidades.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus escolheu seus discípulos e os treinou para todo trabalho na seara.

IV - A MISSÃO

1. Pregar e ensinar. Já foi dito que o ministério de Jesus consistia no ensino da Palavra de Deus, na pregação do Evangelho do Reino e na cura dos doentes (Mt 4.23; Lc 4.44; 8.1). No texto de Lucas 9.1,2, vemos Jesus enviando os doze: "E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos". "Pregar" é a tradução do verbo grego kerysso, que possui o sentido de "proclamar como um arauto". Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica - serem proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do Reino ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo! Quando a Igreja se esquece desse princípio, ela perde o seu foco. 

2. Libertar e curar. O Evangelho de Cristo provê tanto a cura para a alma como também para o corpo. O Evangelho de Mateus revela com clareza que o Senhor Jesus proveu tanto a cura como a libertação para todos aqueles que se achegavam a Ele com fé e contrição (Mt 8.16,17). Frank Stagg, teólogo americano, observa que embora a obra redentora de Cristo tenha o seu centro na cruz, Ele já era redentor da doença e do pecado durante o seu ministério terreno. Os discípulos, portanto, precisavam levar à frente essa verdade a todos os locais.

SÍNTESE DO TÓPICO IV
A missão dos discípulos era pregar o Evangelho do Reino a todos.

CONCLUSÃO

Aprendemos nesta lição sobre a importância que o ensino tem na formação do caráter cristão. Jesus ensinou os seus discípulos, mas não os ensinou de qualquer forma nem tampouco lhes deu qualquer coisa como conteúdo. Ele lhes ensinou a Palavra de Deus. Mas até mesmo o ensino da Palavra de Deus, para ter eficácia, precisa ser acompanhada pelo exemplo, valer-se de recursos didáticos eficientes, firmar-se em valores e possuir um objetivo claro e definido. Tudo isso encontramos com abundância nos ensinos de Jesus. Ao seguir seus ensinos, temos a garantia de que o hiato existente entre o professor e o aluno, entre o educador e o educando, desaparecerão. Dessa forma teremos um ensino eficiente. NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,

Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Abril de 2015

PARA REFLETIR

Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

No que se diferençava o ensino de Jesus daquele praticado pelos escribas?
O que diferençava era o fato de que Jesus ensinava com autoridade, e não apenas reproduzindo o que os outros disseram.
Como podemos definir o método de ensino de Jesus?
Jesus tinha como método o exemplo. Suas palavras eram associadas a ações práticas. Jesus vivia o que ensinava.
Como Jesus treinava seus discípulos?
No treinamento dado aos discípulos, a cruz ocupava um lugar central. Quem não estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico.
Em que consistia a missão dos discípulos de Jesus?
Os discípulos tinham como missão pregar o Reino de Deus e curar os enfermos. Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica - serem proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do Reino ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo.
Você é um discípulo de Cristo?
Resposta pessoal, porém, enfatize que para ser discípulo é preciso renunciar a si mesmo.


Um comentário:

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