Postado por Alex Sandro
Lição 2
11 de Janeiro de 2015
"O Padrão da Lei Moral"
TEXTO ÁUREO
"Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra."
(Dt 4.13)
VERDADE PRÁTICA
As chamadas "lei moral", "lei cerimonial" e "lei civil" são, na verdade, três partes de uma mesma lei que o Senhor Jesus já cumpriu na sua totalidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 34.28
Os Dez Mandamentos são chamados de "tábuas do
concerto"
Terça - Ne 8.1,2,8,18
A lei de Moisés e a lei do Senhor não são duas leis
distintas
Quarta - Lc 2.22,23
Deus já havia feito um concerto com Abraão
Não há diferença entre a lei de Moisés e a lei do Senhor
Quinta - Mc 12.28-32
Os dois maiores mandamentos não fazem parte da alegada lei
moral
Sexta - Mt 5.17,18
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei e a sua Palavra permanece
para sempre
Sábado - Jo 1.17
A lei e a graça são os dois lados opostos de uma mesma moeda
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 9.9-11; 10.1-5
OBJETIVO GERAL
Apresentar a transitoriedade da Lei para a dispensação da
Graça.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o
professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
Mostrar o formato da Lei no Pentateuco.
Explicar a "morfologia" dos Dez Mandamentos.
Especificar a unicidade da Lei de Deus.
Comparar a Lei com a Graça.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, como os alunos receberam a primeira aula?
E a reação deles com o novo projeto gráfico e pedagógico das nossas revistas?
Esperamos que essa experiência abençoe a sua vida e a dos seus alunos. Deus o
chamou para esta nobre obra!
O tema desta semana ainda faz parte da introdução aos Dez
Mandamentos. Por isso, é importante
deixar claro para a classe a transitoriedade da lei do Antigo Testamento para a
Nova Aliança. O Senhor Jesus é a plena manifestação do Pai. Logo, se a Lei
cumpriu todo o propósito nEle, em Cristo, estamos debaixo da lei do Amor, do
tempo da Graça de Deus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Desde o princípio do mundo todos sabem que é imoral matar,
adulterar, furtar, dizer falso testemunho, desonrar pai e mãe, pois Deus
colocou a sua lei no coração e na mente de todos os seres humanos desde o
início (Rm 1.19,20). Eram princípios éticos, e não um código de lei. As dez
proposições agora foram colocadas em forma de lei, como código, e entregues a
Israel por intermédio de Moisés
I. AS TÁBUAS DA LEI
1. Formato. Era um jogo de duas tábuas com quatro faces. Não
é possível saber qual era seu tamanho. A arca do concerto media um metro e dez
centímetros de comprimento por 66 cm de largura e 66 cm de altura (Êx 25.10,
NTLH). Cada uma dessas tábuas não devia passar de 75 cm x 55 cm x 55 cm,
considerando que elas foram colocadas na arca juntamente com a vara de Arão,
que floresceu, e um vaso com o maná (Hb 9.4). Contém 172 palavras. Um homem
podia transportá-las tranquilamente.
2. A divisão das tábuas. Em nenhum lugar a Bíblia diz
quantos e quais eram os mandamentos em cada uma dessas tábuas. Escritores antigos,
judeus e cristãos, como o pensador judeu Fílon de Alexandria (30 a.C. - 50
d.C.), o historiador judeu Flávio Josefo (37 - 100) e um dos pais da igreja,
Irineu de Lião (125-202), dentre outros, diziam haver cinco mandamentos em cada
tábua. Segundo Calvino, eram quatro e seis, e não cinco e cinco. Esta nova
interpretação tem encontrado eco nos tempos modernos.
3. A rebelião. Ao fim de quarenta dias, Moisés desce do
monte com as tábuas da lei (Dt 9.11). Nessa ocasião Israel havia se corrompido
com o bezerro de ouro* (Êx 32.7-9). Ainda muito cedo na história, vemos como a
natureza humana é inclinada ao pecado. Onde está o compromisso do povo quando
declarou na cerimônia do concerto: "Tudo o que o SENHOR tem falado faremos
e obedeceremos" (Êx 24.7)?
4. Deus renova o concerto. A revelação do Sinai prosseguiu
após ser interrompida por causa da rebelião do bezerro de ouro. Nessa ocasião,
as tábuas do concerto foram quebradas (Êx 32.15-19). Mas Deus perdoou o povo, e
o concerto foi renovado (Êx 34.10,27). Deus mandou Moisés lavrar novas tábuas,
nas quais escreveu novamente as mesmas palavras (Êx 34.1; Dt 10.1). Parece que
isso foi resultado da intercessão de Moisés pelo povo (Êx 32.31-33).
PONTO CENTRAL
Toda a Lei - os preceitos morais, cerimoniais e civis - foi
cumprida pelo Senhor Jesus Cristo
CONHEÇA MAIS
*Bezerro de Ouro: A estátua de bronze
A imagem da estátua ao lado é feita de bronze e trata-se do
touro sagrado de Ápis, em Mênfis. R.K. Harrison afirma que a "adoração a
estes animais era associada à fertilidade, e foi proeminente nos rituais
sectários dos hebreus no período que precedeu o exílio". Para saber mais,
leia Tempos do Antigo Testamento, CPAD, pp.129-153.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os Dez Mandamentos têm caráter categórico e absoluto. Eles
não contemplam o relativismo moral.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Esse primeiro tópico demarca o formato da Lei e responde à
seguinte pergunta: Como o Decálogo foi elaborado? Por isso, aqui, você deve
reforçar o caráter divino da concessão dos "Dez Mandamentos" ao povo
de Deus, no Monte Sinai.
II. OS DEZ MANDAMENTOS
1. Origem do termo. A expressão "dez mandamentos",
em hebraico asseret hadevarim, significa literalmente "as dez
palavras" e só aparece três vezes na Bíblia (Êx 34.28; Dt 4.13; 10.4). A
Septuaginta traduziu por dekalogos, "decálogo", a partir de dois
termos gregos: deka, "dez", e logos, "palavra". O sentido
de "palavra" nesses idiomas é
amplo e indica "discurso, pronunciamento, proposição". O termo
hebraico específico para "mandamento" é mitsvah, usado também em
referência aos Dez Mandamentos (Êx 24.12). A Septuaginta utiliza o termo
entolé, a mesma palavra usada no Novo Testamento (Mt 19.17-19).
2. Classificação. As autoridades religiosas de Israel sempre
classificaram os Dez Mandamentos em dois grupos: teológico e ético; vertical e
horizontal; relação do ser humano com Deus e com o próximo. Os primeiros
mandamentos são teológicos e se resumem no primeiro e grande mandamento (Dt
6.5; Mt 22.37,38; Mc 12.30; Lc 10.27). Os da segunda tábua são éticos, e
consistem em amar o próximo como a si mesmo (Lv 19.18; Mt 22.39; Mc 12.31).
3. Forma. A forma dos Dez Mandamentos é geralmente chamada
de categórica ou absoluta. É uma das formas de lei que apresenta um estilo
sóbrio e de estrutura rítmica, assonante, paralela e poética. Isso facilita a
memorização e é apropriado para a leitura litúrgica e em grandes eventos
religiosos (Dt 31.11). As proibições são sem concessão; não admitem exceção.
Aqui temos oito proibições absolutas com a negação hebraica, lo,
"não", forma incondicional, em tempo verbal que nas línguas ocidentais
é chamado de "futuro". Os outros dois mandamentos dados a Israel são
positivos: guardar o sábado e honrar pai e mãe (Êx 20.8-12; Dt 5.12-16).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Lei é chamada de "Lei do Senhor" porque veio
diretamente de Deus; e de Moisés, porque ela foi mediada pelo legislador de
Israel
III. A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI
1. Uma só lei. Há uma corrente de interpretação que ensina
ser o Decálogo a lei moral, enquanto a parte da legislação mosaica que trata
das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas, entre outras, é chamada de
lei cerimonial. Esse pensamento nos parece inconsistente, pois não é ensino
bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei em moral e cerimonial. Ao longo
da história, eles observaram o sábado e a circuncisão com o mesmo cuidado.
Jesus disse que a circuncisão está acima do sábado (Jo 7.22,23).
2. A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem
são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma só. É chamada de lei
do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque foi ele o mediador
entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos aparecem alternadamente na
Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos holocaustos, a circuncisão
e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos como lei de
Moisés (2 Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1 Co 9.9).
3. A lei de Deus. A lei de Deus é todo o Pentateuco;
trata-se de um livro, e não meramente das palavras escritas em tábuas de pedra
(Js 24.26; Ne 8.8,18). Isso precisa ficar muito claro porque certos grupos
sectários argumentam: "Você guarda a lei de Deus?". Isso por causa do
sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez
Mandamentos. Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus 613
preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10).
SÍNTESE DO TÓPICO III
A Lei é chamada de "Lei do Senhor" porque veio
diretamente de Deus; e de Moisés, porque ela foi mediada pelo legislador de
Israel.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O Espírito Santo e a Nova Aliança
"[...] A função formal e teológica do Decálogo fica
clara quando a vemos no contexto do ato redentor do êxodo e dos propósitos
eletivos de Deus para Israel como povo vassalo, conduzido na comunhão do
concerto com Ele, a fim de servir como reino de sacerdotes. A promessa
abraâmica assegurou que o patriarca seria abençoado com semente inumerável, que
essa semente herdaria uma terra que forneceria uma base geográfica, da qual a
nação eleita tornar-se-ia o meio pelo qual Deus abençoaria o mundo. O êxodo
livrara essa nação da escravidão para outro senhor, a fim de começar a
desempenhar suas responsabilidades sob as orientações do Senhor Jeová. O texto
do concerto, e particularmente os Dez Mandamentos, fornece as diretrizes
segundo as quais este povo privilegiado tinha de ordenar-se para que realmente
fosse uma nação santa capaz de exibir o Reino de Deus e mediar os benefícios e
promessas salvíficas para o mundo em geral da humanidade alienada" (ZUCK,
Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009,
pp.54-55).
A verdade moral foi
restaurada sob a graça, mas adaptada à graça, e não à lei.
IV. A LEI A GRAÇA
1. A transitoriedade da lei. O Senhor Jesus cumpriu toda a
lei, os preceitos morais, cerimoniais e civis (Mt 5.17,18). O apóstolo Paulo é
muito claro quando fala que “o
ministério da morte, gravado com letras
em pedras [...] era transitório” (2 Co 3.7,11). No entanto, a verdade
moral contida no sistema mosaico, como disse o teólogo Chafer, “foi restaurada
sob a graça, mas adaptada à graça, e não à lei”. Isso diz respeito a sua função
e não compromete a sua autoridade como revelação de Deus e parte das Escrituras
divinamente inspiradas (2 Tm 3.16,17).
2. A graça. O Senhor
Jesus e o apóstolo Paulo citaram Levítico 18.5 como meio hipotético de salvação
pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11). Mas ninguém jamais conseguiu
cumprir toda a lei, exceto Jesus. O mais excelente dos rabis de Israel só
conseguiu cumprir 230 pontos dos 613 preceitos da lei. A lei diz “faça e viva”,
no entanto, a graça diz “viva e faça”.
Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14; Gl
3.23-25). A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).
3. Os mandamentos de Cristo. Perguntaram a Jesus o que se
deve fazer para executar as obras de Deus. A resposta não foi guardar o sábado,
nem a lei e nem os Dez Mandamentos, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28,29). Essa
doutrina é ratificada mais adiante (1 Jo 3.23,24). Jesus falou diversas vezes
sobre o novo mandamento, a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na
vida cristã (Jo 13.34; 14.15, 21; 15.10). O Senhor Jesus não incluiu o sistema
mosaico na Grande Comissão. Ele disse para “guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado” (Mt 28.20). O mandamento de Cristo é a fé nEle, é a lei do amor
(Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei. Quem ama a Cristo tem a lei do
Espírito em seu coração.
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Em Jesus Cristo, toda a lei foi cumprida, isto é, todos os
preceitos morais, cerimoniais e civis. Hoje, vivemos sob a Graça de Deus
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O Espírito Santo e a Nova Aliança
A antiga aliança caracterizava-se pela revelação da vontade
de Deus, resumida na lei mosaica, uma revelação que, com frequência, falhavam
em observar (Jr 31.32). [...] Paulo considera que a nova aliança, pela qual os
profetas do Antigo Testamento aguardavam (por exemplo, Is 59.20,21; Jr
31.31-34; 32.37-40; Ez 16.60-63; 37.21-28), foi iniciada por Cristo e levada
adiante pelo Espírito (Rm 8.3,4; 2 Co 3.4-18). Por isso, ele conclui que antiga
aliança e as estipulações associadas à lei mosaica foram substituídas pelo
ministério de Cristo e do Espírito (Rm 10.4; Gl 3.25).
Todavia, isso não quer dizer que os mandamentos ou
estipulações não estão mais associados à nova aliança. Ao contrário, as
epístolas de Paulo são cheias de ordens e exortações para as igrejas. A
diferença relevante é que no tempo da nova aliança, a capacidade de viver à luz
dessa revelação da vontade de Deus se torna possível por meio do ministério do
Espírito.
Isso não quer dizer que a visão de Paulo em relação à
fraqueza humana mudou. Com exceção do Espírito, as pessoas ainda são impotentes
quando se defrontam com a realização da vontade de Deus. A natureza humana não
mudou com o fim de uma era e a chegada de outra. A obra de Cristo e o vasto e
amplo envolvimento do Espírito Santo na experiência da salvação são singulares
à nova aliança (Rm 8.3,4)” (ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.284-85).
O mandamento de
Cristo é a fé nEle, é a lei do amor, e não a letra da lei.
CONCLUSÃO
A tendência humana é se esforçar para merecer a salvação,
por isso ainda há aqueles que se ofendem com a mensagem de que a salvação é
pela fé em Jesus, sem as obras da lei (Gl 2.16). O que tais pessoas querem é
fazer do cristianismo um remendo de pano novo em veste velha (Mt 9.16; Mc
2.21).
PARA REFLETIR
A respeito dos Dez Mandamentos:
É correto afirmar que eles foram abolidos como lei?
O Decálogo é a Lei de Deus, assim como todo o Pentateuco. É
chamado de Lei de Deus porque veio do próprio Senhor. Jesus Cristo cumpriu toda
a Lei, e hoje ela está gravada, não em pedras, mas no coração daqueles que
foram alcançados pela graça de Deus (2 Co 3.7,11).
Devemos guardar os Dez Mandamentos como os judeus guardam?
Os crentes não devem guardar os mandamentos como se houvesse
apenas esses. Mas devem guardar no coração o novo mandamento de Cristo: a Lei
de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (1 Jo
3.23,24). Assim cumpriremos todos os
mandamentos.
Se Jesus cumpriu toda a Lei, devemos observar os Dez
Mandamentos?
Quando perguntaram a Jesus o que se deveria fazer para
executar a obra de Deus, Ele não disse que deveríamos guardar o sábado ou os
Dez Mandamentos, mas exercer a fé nEle (Jo 6.28,29). Isto é, observando a lei
de Cristo, o amor operado pelo Espírito.
O que é preciso fazer para executar as obras de Deus?
Exercer a fé em Cristo e cumprir a lei do amor (Rm 13.10; Gl
5.14).
A salvação se conquista por méritos humanos?
Não. É pela graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o nosso
Senhor (Ef 2.8-10).
VOCABULÁRIO
Morfologia: Estudo da forma, da configuração, da aparência
externa, neste caso, dos Dez Mandamentos.
Assonante: Que produz assonância, isto é, semelhança de sons
em palavras próprias.
SUBSÍDIO
Revista Ensinador Cristão - Retomando a explicação do artigo
anterior, cremos na Bíblia como Palavra inteira de Deus que, através dos Dez
Mandamentos, indicou o caminho para a vida a partir do povo hebreu (em 1250
a.C.). Foi um reinício da revelação divina, passando pelos mandamentos, pela
monarquia, pelos santos profetas, pelo nascimento e vida de Jesus de Nazaré, a
imagem plena de Deus; pela ressurreição de Cristo e pela proclamação dos
apóstolos. Poderíamos então enumerar os objetivos do Decálogo para o povo
hebreu, bem como para o mundo:
1. Para nunca mais haver escravidão;
2. Para a preservação da liberdade do povo;
3. Para os hebreus viverem a justiça de Deus e a comunhão
com o próximo;
4. Para ser um povo organizado, tornando-se o sinal de Deus
para o mundo;
5. Para uma comunidade organizada por Deus ser a resposta
divina para o clamor dos povos;
6. Para o povo ser o anúncio do próprio Deus, a amostra
daquilo que Deus quer para todo ser humano.
7. Para o povo viver a dimensão perfeita do amor a Deus e ao
próximo;
As Escrituras dizem que Deus entregou a Lei a Moisés
objetivando conservar a liberdade do povo hebreu. Jesus Cristo, o Seu Filho,
não anulou a Lei de forma alguma, mas a completou e a reafirmou (Mt 5.17),
dizendo mais: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor,
nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas
forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás
o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc
12.29-31). Ora, esses dois grandes mandamentos são o resumo fi el do
“Decálogo”.
O problema da lei hebreia, no tempo de Jesus, foram os maus
doutores ensinarem os Dez Mandamentos ao povo, mas sem observá-los. Eles
repetiam literalmente a letra, no entanto, matavam o “espírito” da lei (Mt
23.1-39). Os maus fariseus e escribas não se preocupavam com o clamor do povo,
o sofrimento das pessoas e a necessidade espiritual do pecador. Simplesmente
repetiam a lei como um mantra, mostrando um Deus irado, sem compaixão para com
as pessoas. Da manutenção da liberdade, o povo judeu voltou à escravidão, agora
não do Egito, mas a da religião sem Deus. Por isso a letra (a lei escrita)
mata, mas o Evangelho, que é “espírito e vida”, vivifica o pecador (Jo 6.63;
2Co 3.6).
SUGESTÃO DE LEITURA
Manual de Ensino para o Educador Cristão
Escrito por especialistas em Educação Cristã, este manual é
um recurso completo para ser usado em casa, na igreja e nas escolas onde se
ministram estudos bíblicos. Uma excelente fonte de inspiração ao professor.
Teologia do Antigo Testamento
Teologia do Antigo Testamento
A obra fornece-nos uma compreensão clara sobre a natureza do
Antigo Testamento, como a revelação de Deus ao seu povo. Uma obra de diversos
autores, em que cada um analisa a revelação divina ao longo dos séculos
Teologia do Novo Testamento
Esta obra discorre sobre as interpretações históricas dos
textos e também sobre a discussão contemporânea das passagens da Bíblia. Os
professores alcançarão a compreensão do conteúdo de passagens problemáticas do
NT.
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